Dentre as capitais dos três países bálticos, Riga, capital da Letônia, é aquela que os turistas dão menos importância. Riga é a maior cidade dos Países Bálticos. O antigo centro mercantil se transformou numa capital bonita, dinâmica, esparramada, moderna, com boa vida noturna e muito movimento.
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O idioma falado é o letão (nada fácil de entender) e, por fazer parte da União Europeia, o país adotou o euro como moeda. Assim como os outros países da comunidade que assinaram o Acordo de Schengen, brasileiros não precisam de visto para visitar a Letônia por um período máximo de 90 dias.
Considerada a Capital Europeia da Cultura em 2014, Riga é uma cidade repleta de vida, com ótimos estabelecimentos e rica programação cultural.
1. Centro Histórico
O parte mais charmosa da cidade é o centro histórico. Caminhar sem rumo pelas ruelas cheias de prédios Art Noveau mesclados com o pouco que sobrou do período medieval é de encher os olhos. A Torre de Pólvora foi a única que restou das 18 que faziam a defesa da cidade. E, hoje, ali funciona o Museu de Guerra Letão. Perto da antiga torre fica o Castelo de Riga que de original, atualmente, só tem o nome. Hoje, é a residência do presidente do país e abriga dois museus: Museu de Arte Estrangeira e Museu de História da Letônia.
Bastante interessante é a Praça da Prefeitura. Cheia de contrastes. De um lado duas casas chamam a atenção: a Casa dos Cabeças Pretas e a Casa Schwab. Elas foram a sede de uma irmandade de mercadores estrangeiros solteiros que terminou por ordem de Hitler. As duas casas foram danificadas nos combates da II Guerra Mundial e reconstruídas recentemente, em 1999.
2. A Casa dos Gatos
A Casa dos Gatos é um edifício amarelo em estilo Art Noveau com estátuas de gatos pretos no telhado. Reza a lenda que o proprietário do prédio não foi aceito na congregação de mercadores da Grande Guilda (que fica na mesma praça) então colocou as estátuas dos bichanos eriçados como protesto. A Pequena e a Grande Guilda eram organizações que congregavam respectivamente artesãos germânicos e membros do comércio local. As casas são muito imponentes e foram construídas no século XIX. Reformas recentes foram feitas há 10 anos.
3. Igreja de São Pedro e a Estátua dos Músicos de Bremen
A Igreja de São Pedro foi originalmente construída em 1209, mas como tudo na cidade, foi destruída e refeita várias vezes. Sua torre em madeira ostenta um antigo relógio, tem 123 metros de altura e serve como um dos pontos de referência da cidade. Na lateral da igreja, a estátua dos Músicos de Bremen feita por Krista Baumgaertel foi um presente recebido da Alemanha em 1990. O conto escrito pelos irmãos Grimm inspirou Chico Buarque a escrever os Saltimbancos. Dizem que passar a mão no focinho dos animais traz boa sorte.
4. Mercado Municipal
Considerado o maior mercado municipal da Europa, a construção é imponente e uma das maiores estruturas da Europa com 5 pavilhões que vendem de tudo no lugar que já serviu como hangar do Zeppellin. Os produtos comercializados variam de panificações, doces, chás, especiarias, frutas secas, produtos da medicina alternativa, carnes, embutidos e peixes (os peixes ficam num tanque de água para ser consumidos o mais fresco possível).
5. Monumento da Liberdade
Diariamente a cada duas horas acontece a troca de guarda em torno do imponente Monumento da Liberdade, um tributo aos soldados que morreram lutando pela independência do país. Além de bonito, existe um simbolismo muito forte que diz: estamos constantemente vigiando o nosso direito de liberdade – permanecemos em alerta para que qualquer início de obstáculo seja derrubado.
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Depois do centro histórico, é parada obrigatória o Art Nouveau District, bairro onde os prédios são todos desse estilo arquitetônico. O fim de tarde em Riga tem que ser no Skyline bar. O lugar tem uma vista incrível, está sempre animado e cheio de gente, além de servir ótimos drinks. O problema é que lota e não tem fila de espera, então chegue cedo e fique esperto pra pegar uma mesinha se alguém sair.