Oi, oi, oi! Começando mais um relato de viagem diretamente de Hvar, na Croácia.
Estava próxima ao nosso Catamarã, pois logo iríamos embarcar para Dubrovnik. A nossa maior dificuldade eram as malas e neste caso contratei um carregador que estava me ajudando, ele era um santo porque as meninas viajam pesado rsrsrsrs
Então é isso gente, estava pedindo boa sorte para embarcar, né?
Nossas malas estavam praticamente na entrada do ferry, inclusive, ele era enorme. Nós tivemos duas paradas antes de chegar em Dubrovnik, umas 3 horinhas mais ou menos.
No Catamarã havia banheiro, uma estrutura muito boa, acredito que tinha até um bar…
Chegamos em Dubrovnik:
Logo chegamos em nosso hotel, o Hotel Excelsior, lá em Dubrovnik, ele é da Small Luxury Collection. E tinha um chuveiro, ebaaaaaaa! Quando eu vejo só a banheira já me dá pânico!
Quando chegamos eu estava de roupa de praia, a situação estava “meio grave” porque eu não estava passando muito bem com o calor. Ainda bem que no quarto, o ar condicionado estava uma delícia!
Agora, o melhor do quarto era o que gente? Claro, a vista!!! A coisa mais linda era a vista para o mar.
Nosso hotel também tinha uma piscina coberta, aquecida, muito linda e ideal para a hora do relax.
O mar de lá é limpinho! Mas é aquilo, né? Não tem praia gente, tem mar. Na entrada tem as escadinhas e então você desce direto no mar.
Bem próximo estava a cidade muralhada, nós já tínhamos programado de andar lá depois no fim do dia, porque estava muito calor.
Detalhe também é que assim que chegamos fomos diretamente almoçar no Prora Restaurant.
Tour por Dubrovnik:
A guia estava nos explicando e mostrando numa espécie de mapa que uma cidade do lado oposto de Pile, normalmente é a mais movimentada. Isso porque lá é ponto final de ônibus, ponto de encontro de agências… muita coisa acontece naquela cidade.
E aí, segundo ela, na cidade há uma fortaleza grande em cada ponta e essas fortalezas foram sendo interligadas por uma muralha de rocha, que era o que visitaríamos naquele momento, considerado o símbolo da cidade de Dubrovnik.
Dentro da cidade muralhada há um restaurante chamado Arsenal e ele possui uma vista sensacional!
Não vou mentir para vocês, tá? Mas para ir até a muralha tem uma bela subida, então para quem tem dificuldade de caminhar, já deixo a informação de que tem bastante escada. Mas eu acho que vale muito a pena.
A vista da muralha é a coisa mais linda, compensa muito o esforço!
No dia seguinte em Dubrovnik começamos a manhã com uma paisagem maravilhosa da Banje Beach, que, inclusive, tem até alguns Beach Clubs.
Foi um dia de fazer tour pela cidade. O valor para subir na muralha é de 250 kunas, na época era possível pagar apenas em dinheiro ou em cartão de crédito, não estavam aceitando pagamento euro.
Como estava muito quente naquele dia, nós não subimos a muralha, eu só quis mostrar o valor para vocês.
Pouco tempo depois desta viagem a Croácia passou a utilizar como moeda oficial o euro, o que facilita muito a vida. Mas, enquanto ainda não havia mudado, precisamos usar as kunas…
A guia nos trouxe mais informações a respeito da cultura local, por exemplo, quando um homem olhar para uma mulher e ver que ela usa chapéu, brinco, roupa típica, indicará que ela é casada. Ou seja, a mulher é toda “marcada” com sinais de que já é comprometida e assim quando um homem olhar, já vai perceber a posição dela.
Passamos por uma rua que é conhecida como a Rua dos Restaurantes em Dubrovnik, porque há um restaurante do lado do outro, é muito bonitinho e uma delícia para ir jantar…
Na rua principal de Dubrovniki (Stradun ou Placa) durante o dia é bem diferente da noite, sendo que tem muitas lojinhas abertas, muitas sorveterias…
De acordo com a guia, ela tem 300 metros de extensão e liga Pile a Ploče, sendo que a sua aparência é a mesma desde o século XII. Antes disto, era um canal de água do mar que dividia as duas partes da cidade.
A cidade de Dubrovnik lá no passado foi fundada em uma parte daquela rua, sendo então a parte mais antiga, com as ruelas mais irregulares, uma parte mais plana e depois começam as escadarias.
A outra parte já foi mais planejada depois de um estatuto, que foi quando fecharam a rua e o desenvolvimento foi mais rápido e mais fácil. Logo, ficou tudo mais planejado, de modo que são 14 ruelas perpendiculares à rua principal que estão nas muralhas e que, nas palavras dela, foram as que a gente havia acabado de atravessar.
Também há uma rua que atravessa e vai para a estação do teleférico.
Na rua principal houve uma mudança arquitetônica muito grande depois de um terremoto catastrófico que aconteceu na cidade em 1667, no século XVII. Ele destruiu um terço da cidade, o que é muita coisa e muitas pessoas morreram.
Ou seja, naquela época eram 6 mil habitantes dentro da cidade e duas mil pessoas morreram, imagina só quanta gente!
Nas casas da rua principal e nos prédios haviam sacadas, sendo que elas caíram e assim, muitas pessoas morreram. Depois do terremoto passou a existir uma Lei estabelecendo que não poderiam mais construir sacadas e com isto, os prédios ficaram mais padronizados, sendo perceptível sempre uma mesma aparência deles.
Uma coisa legal gente, bem no meio da cidade histórica há uma fonte com água bem fresquinha, eu inclusive até enchi minha garrafinha, ela é geladinha e potável.
Continuando com o nosso tour, entramos no Mosteiro dos Franciscanos e as colunas do lugar me lembraram um pouco as colunas do Mosteiro dos Jerônimos em Lisboa.
De acordo com a guia, eles chegaram ao local no fim do século XII, um pouquinho depois da invenção da Ordem dos Franciscanos por São Francisco de Assis, o seu fundador e assim, construíram fora das muralhas. Como eles tinham medo das invasões e dos perigosos, pediram permissão para construir do lado de dentro.
Desta forma, uma família doou o terreno e eles construíram o Mosteiro. Porém, a guia continuou explicando que isto não foi “de graça”, eles doaram com a condição de que, quando os membros da família morressem, gostariam que todos fossem enterrados na Instituição religiosa.
Isto porque a mentalidade na Idade Média era esta, de quando você estava enterrado ou a sua família era enterrada em um lugar assim, estariam mais próximos do céu, de Deus… então o caminho era mais fácil, rápido e perto.
Ah, lá dentro do Museu existem várias peças originais do século XV…
Estávamos perto de uma das escadarias da cidade e minha amiga estava contando que uma das cenas icônicas do Game of Thrones aconteceu ali, em que a rainha precisou descer esta escadaria, mas, descer nua, uma espécie de punição para passar vergonha.
Ela citou que nesta mesma escadaria aconteceram várias cenas, mas que esta havia sido a mais icônica. Uma outra cena também interessante é de quando o pai dessa Rainha morre, ele era o Rei e o seu funeral aconteceu na escadaria.
Em seguida, a guia mostrou que estávamos chegando no bar mais famoso da cidade que é o Bar Buža 2, e ele é mais famoso do que o número 1 porque ele é íngreme e as pessoas saltam da rocha para tomar banho no mar.
Sendo assim, esse bar é uma opção de praia para quem estiver na cidade, por exemplo. Em algumas épocas do ano é possível ver o pôr do sol, então ele é famoso por isso também.
O nome Buža significa buraco, no caso, é um buraco na muralha que foi aberto e que você tem a vista do paraíso.
Nós fomos até lá ver a tal vista, sendo que depois do “buraco” seguimos descendo as escadas e descemos mais um pouco (meio perrengue viu), tem que ter fôlego para descer tudo… Mas era lindo, realmente!
Quando estávamos lá chegamos a presenciar um visitante saltando da rocha, achei bem maluquinho rsrsrsrs
Também passamos pelo Buža 1, o primeiro que visitamos, como disse, foi o Buža 2…
Pessoal, eu pedi para a Pri, nossa guia, escolher cinco dicas essenciais de tudo que você não pode perder se você for a Dubrovnik, e ela nos passou estas:
- 1ª dica – Restaurante – é o Arsenal: Maravilhoso mesmo gente, minha mãe até falou que é uma das melhores comidas que comemos na Croácia;
- 2ª dica – Ponto turístico que a pessoa tem que tirar uma foto: uma selfie entre o restaurante Komarda e as quarentenas de Dubrovnik, que até passamos por lá no início do passeio. Deixei uma fotinha no vídeo referência deste relato para vocês verem…
- 3ª dica – O que a pessoa tem que levar de souvenir lá de Dubrovnik – a) Creminho dos Franciscanos que é da farmácia mais antiga da Europa e que ainda funciona até hoje, está na cidade de Dubrovnik e que faz parte do Mosteiro Franciscano; b) Brinquinhos que tem para mulher casada ou solteira mulher solteira; e c) Uma gravata representando a Croácia;
- 4ª dica – Uma praia que a pessoa precisa conhecer: se estiver no centro histórico você tem opções de praia nas Muralhas que são os bares Buža 1 e 2, são os que a gente havia acabado de passar, com a vista incrível; tem a praia Porporela e uma prainha do lado de fora que também é bem legal, bem doméstica, bem caseira digamos assim;
- 5ª dica – Para quem gosta de badalar um pouquinho – tem o Copacabana Beach que é interessante e o Coral Beach que é do lado da Praia Coral, lá também é um clube que é muito legal!
Completando a dica número 5, a cidade tem balada gente, funciona todos os dias do verão na Fortaleza Revelin, que fica dentro da Fortaleza Medieval, na porta Ploče da cidade.
Então pessoal, se quiserem ir para Dubrovnik, super recomendo a guia Priscila!
Para encerrar com chave de ouro, tivemos nosso último pôr do sol na Croácia, fomos presenteados com um lindo pôr do sol lindo em Dubrovnik. Coisa maravilhosa! Arrasou Croácia!
E gente, eu espero que vocês tenham gostado dessa viagem e de Dubrovnik, porque eu amei, quero até levar meu marido para lá, achei que ela é uma cidadezinha muito romântica, com muitos restaurantes, por isso quero ir com mais tempo.
Então, até a próxima viagem e continuem me acompanhando, tá?
Ahhhhh, lembrem-se, se quiserem o orçamento da viagem à Croácia, mandem aqui uma mensagem, que a gente vai atender vocês lá na minha agência by Sabrina Bull.
Beijinhos e te aguardo na minha próxima aventura!
Prefere assistir o vídeo dessa aventura? Utilize o player abaixo:
